Necessidade intervir
Como a melhor prática é intervir o mínimo possível, perceber quando o moderador deve atuar constitui um desafio. Debates acalorados não são necessariamente nocivos. A comunidade deve achar o ponto de corte entre uma discussão aguerrida e uma discussão descontrolada. Nenhum dos participantes deve se sentir ofendido pelos termos e tom utilizado no debate. O moderador deve questionar os participantes de maneira direta quando em dúvida.
O ponto mais banal e habitual que costuma requerer a intervenção do moderador são as discussões fora de tópico que se prolongam “roubando” a atenção dos que estão interessados a discutir o tema para o qual o espaço está dedicado.
Outro ponto comum é o tom da linguagem. Mensagens eletrônicas não possuem referências visuais e auditivas que complementem a comunicação verbal, por isso são fontes inesgotáveis de mal entendidos. Por não ter um interlocutor presente, há uma menor percepção de hierarquias. Isto gera a sensação de maior liberdade de expressão, o que pode levar a exageros.
Além disso, a comunicação é assíncrona. Como já foi alertado, um indivíduo irritado não conta com a censura representada pelo feedback imediato do interlocutor, como acontece em meios nos quais o diálogo é sincronizado. Reações mal calibradas são comuns.
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